Seu
sim fica depois do de um arco iris
que está atrás do imenso abismo do medo do
não
o tempo e a distância arrancaram as asas
que me fariam voar em direção ao arco iris
Do lado de cá nada me alimenta mais, fora os sonhos
porém toda vez que deles acordo e olho pro abismo
meu coração bate mais Devagar
se adiando pra não me deixar
Não sei até quando vai ser assim
não sei até quando posso aguentar assim
certeza eu só tenho de uma coisa
Desse jeito não lucro mais sonhando aqui
do que caindo no medo do
não
se não posso mais voar, talvez não sofra com a dor da imensa queda.
GUEDES, Renato Vieira.