terça-feira, 24 de abril de 2012

A arte do desapego

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Des                apego .

Só tudo que eu não consigo me apegar,
e tudo que me impede de continuar
o vazio que eu fico ao não te conquistar
é desapego, ainda vou te atormentar.

tu és o travesseiro de quem parti
e o pesadelo que quem não foi junto
o fogo que me ardi
ao pensar em ti por um minuto.

és a chuva que lava uns
inunda e afoga outros
a faca na mão de alguns
mas no peito dos tolos

ó desapego, desejo-te a cada noite
odeio a quem te consegue nos meus dias
pois assim tu vens feito coice
na esperança inútil que me irradia

agora desapego, contigo eu seria de fato feliz?
isso ainda não me respondeu
por que só me traz perguntas? E a que eu mais te fiz?
quem é mais sentimental que eu?


GUEDES, Renato Vieira.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Elas são sim como fones de ouvido:

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Você ganha um e fica super contente ae quando você mais precisa, um lado para de funcionar e você fica de mãos abanando, mas você é persistente então compra outro que inevitavelmente também quebra sem explicação alguma se quer.

Não tem problema a vida te ensinou a não desistir, então você começa a falar com outras pessoas sobre o acontecido e descobre que o problema pode estar em si mesmo, o jeito com que você enrola o fio ou guarda na gaveta, talvez até o jeito com que você puxe ao desplugar.


Compra mais um, dessa vez um fone mais caro e se policia a todo momento pra não se decepcionar outra vez, aah! Mais seria pedir demais um fone que quando bem cuidado retribuísse funcionando bem nos momentos em que você precise. Aquele dia em que tu vai ficar horas num trem e necessita de um sonzinho pra se alegrar, pega o fone liga e resultado: mal contato!

A ultima decisão: Levanta da cama vai ao shopping compra um modelo super sofisticado e que ninguém tem, cuida como se fosse de ouro e fica meses e meses na maior felicidade ouvindo música sem o menor problema, até que você descobre uma banda nova maravilhosa vai viajar e ficar 3 horas em um ônibus então você pega seu inseparável fone de ouvido pluga e (...)

GUEDES, Renato vieira.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pensamento antigo, tatuado na essência.


O jeito com que os fumantes apertam os olhos quando estão tragando, isso me repugna me enoja me faz desacreditar na humanidade...


Sei lá, não gosto de cigarros!



GUEDES, Renato Vieira.

segunda-feira, 2 de abril de 2012


 É como se eu erguesse um castelo de cartas pra te esquecer, mas só de ouvir teu nome vejo uma leve brisa que vem e desmorona tudo que construi. Eu me esforço e reergo tudo, mas não entendo por que quanto maior é o meu castelo mais perto estou de te esquecer de vez, só que por outro lado independente do seu tamanho qualquer brisa acaba com tudo, e quanto maior a altura, maior a dor e mais tempo levo pra retomar meu feito.




O único momento em que estou em paz nessa vida é quando tenho outro alguém que nada mais representa do que um muro em volta do castelo, um muro que o impeça de cair com leves brisas. já tive muros de tijolos, blocos e de todos os tipos, alguns me protegeram muito bem, embora nenhum agüente um grande temporal, ou seja: quando além de ouvir teu nome eu te vejo e falo contigo. Por maior que seja o muro isso sempre abre janelas nele. 

 Isso tudo é o que eu diria antes do dia 01.01.2011, como eu explico bem, no post denominado de tal forma. Agora sou outro garoto só um pouco mais maduro, entretanto após ir te ver esse final de semana percebi que o que eu senti um dia só deve estar metamorfoseado em algum lugar do meu interior.

Depois de tanto tempo eu ainda sou o mesmo e mais uma vez você está certa: "As pessoas aprendem, mas não mudam."



someday I'll bring you flowers