quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Born to be wild

Há um ano este é o meu retiro, meu telhado, meu lugar secreto na cidade, meu quarto, o lugar onde eu recorro quando julgo necessário. Onde aprendi, cresci e regredi. Quantas coisas aconteceram nesse tempo, não é verdade? Quantas pessoas eu fiz questão que lessem essa porra, mas nunca sequer tiveram a curiosidade, só que também já recebi comentários positivos de pessoas que eu nem sabia que existia e quanto mais que liam minhas palavras.

Quantas lágrimas rolaram dos olhos até a curva de um belo sorriso...

Fiz deste lugar o benefício das dúvidas que me definem, e já até disse: “quer me conhecer? Vai ler meu blog, se ainda assim quiser fazê-lo, então talvez você valha a pena...”.

Desabafei sobre o mundo, a sociedade, meus sentimentos, minha dor de corno. Fiz páginas com os autores que me fizeram pensar de alguma forma. Escrevi indiretas bem diretas que eu acho que nunca foram lidas pelo real destinatário, e também já fiquei bastante orgulhoso com alguns textos saídos desse meu separador de orelhas que alguns ousam chamar de cabeça. Poesias de amor, poesias de tristeza, poesias de ‘putarevolts’ com a namorada rs, textos sem pé nem cabeça que eu mais vomito do que escrevo em si, textos que eu me arrependi de publicar, mas publiquei, sentimentos que eu ainda não sei como verbalizar(quem sabe um dia né..) até música tem nesse site.

Quando era mais novo eu sonhava em ser um astro do rock famoso rsrs, fui crescendo e esta criança se viu obrigado a trabalhar e estudar para se sustentar já que o orgulho a fez parar de pedir dinheiro aos pais o quanto antes. Devido à rotina tive que parar de estudar música e com o tempo, parei de tocar. Quando abri os olhos eu era aquilo que mais repudiava: um cara chato que faz faculdade à noite e robota trabalha de dia pra ser ‘alguém‘na vida, mas não era o ‘alguém’ que eu sempre sonhei, quando dei por mim eu já era um leão de caninos serrados pela sociedade e sem esperança alguma de ser aquele astro do início deste parágrafo, a essa altura seu bom e velho narrador via nas suas veias artísticas (que um dia foram suas principais artérias), sangue parado/coagulado/atrofiado e esquecido. Ou seja, cada vez mais eu era mais um.

Quando ‘músico’ eu sempre escrevi canções e agora que já não tocava mais, continuei a escrever letras, mas como não havia ritmo para elas, o resultado é isso aqui. É o último brilho que restou nos olhos daquela criança.

Hipocritamente conformado não me incomodo mais com esse fato, acho que o leão aprendeu a ser vegetariano kk. Hoje tenho outros sonhos, sonho em conhecer o mundo, em conhecer uma garota “A” garota, em ter um filho, e quem sabe um dia escrever um livro.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Traz logo minha cerveja! Morô?

É que a hipocrisia é uma coisa intrínseca do ser humano, e se formos ter a base de julgamento nela todos nós devemos morrer... Pois o cara que fura a fila ao cara que estupra São todos hipócritas não tem muito errado ou pouco errado por isso o homem condenou a humanidade quando evoluiu e começou a pensar, e até aí tudo bem só que o problema é que junto com sua própria espécie o ser humano condenou todas as outras também o planeta que vive...

Todas as ideologias e diferenças sociAis culturais já passaram do ponto onde poderíamos mesmo que se fôssemos tão organizados como formigas consertar....
Então eu não esquento mais minha cabeça, quero minha cerveja gelada e o resto que se exploda (mais cedo ou mais tarde, fodasse)

Ninguém é melhor que ninguém, absolutamente não me sinto melhor que o funkeiro assaltante do morro que mal sabe ler e escuta funk no alto falante no ônibus... (Todos nascemos de um esporro quase igual e vamos acabar reduzidos à pó e alimento de vermes...



(Nossa acho que faz tempo que eu não bebo mesmo Kkkkkkkkkkkkkkk)