quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Com amor, assinado ódio.
Odeio que me peça pra baixar o som
Também quando sou acordado
Praguejo se me interrompe no banho
Amaldiçoou quem quer que passe ao meu lado
Odeio que me diga algo repetidas vezes
Perco a fé quando adivinho o que vai dizer
Sendo sisudo enalteço meus dizeres
E você nunca sabe como vai ser
Não fale mal da minha bebida
Pense bem
Ela te mantém na minha vida
Não me julgue rude demais
Que que tem?
Esperava um pseudorromântico, como outros tais?
Não fique triste ao ler
Não foi pra você!
Isso seja quem for
Meu idiota leitor.
GUEDES, Renato Vieira.
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